O presidente Pedro Abad decidiu deixar o cargo e convocou uma Assembleia Geral visando mudar o estatuto para antecipar as eleições, previstas para novembro de 2019. Porém, a decisão do mandatário dividiu a oposição do Fluminense. Mário Bittencourt, ex-vice de futebol e advogado do clube, que foi candidato em 2016 e deve disputar o pleito mais uma vez no próximo ano, afirmou que a instituição não resistirá a duas eleições seguidas.
– Nosso grupo entende que, para o bem do Fluminense, seria muito ruim ter duas eleições em um curto espaço de tempo. Quem estivesse no poder, já teria que começar uma campanha em quatro, cinco meses. O clube sairia esfacelado – explicou Mário Bittencourt.
Mário Bittencourt deve disputar ao pleito sendo apoiado por Ricardo Tenório, ex-vice de futebol do Fluminense, e Celso Barros, ex-presidente da Unimed. Os três defendem um mandato estendido de quatro anos e não um mandato “tampão”.