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Por falta de quórum, o presidente Pedro Abad escapou da votação do impeachment. Porém, o mandatário do Fluminense já decidiu que deseja deixar o cargo. Para isto, convocou uma Assembleia Geral para propor a antecipação das eleições de 2019, previstas inicialmente para novembro. Porém, a ideia dividiu opiniões na oposição.

A coalizão “Fluminense Unido e Forte”, que deixou a gestão de Abad por divergências em 2018, e conta com o ex-vice-presidente geral Cacá Cardoso e o ex-vice de finanças Diogo Bueno, não é a favor da antecipação das eleições. O principal argumento do grupo é que o estatuto do clube diz que qualquer mudança no documento só é válida a partir do mandato seguinte e, caso seja realizada agora, seria golpe.

 
 
 

– Somos contra qualquer manobra política para beneficiar determinado grupo. É um escândalo. Tem que respeitar o estatuto. Se ele (Abad) não tem capacidade política para governar o clube, que saia do cargo. Se o grupo do Mário e do Tenório está discutindo com o Abad e a Flusócio uma forma de mudar o estatuto para eles assumirem, é golpe. E o Cacá Cardoso renunciou ao cargo de vice-geral justamente para não ter a pecha de golpista – explicou Diogo Bueno.