Por falta de quórum, o presidente Pedro Abad escapou da votação do impeachment. Porém, o mandatário do Fluminense já decidiu que deseja deixar o cargo. Para isto, convocou uma Assembleia Geral para propor a antecipação das eleições de 2019, previstas inicialmente para novembro.
A ideia de Pedro Abad dividiu a oposição. Candidatos derrotados na última eleição, Mário Bittencourt, Celso Barros e Ricardo Tenório se uniram para o próximo pleito e apoiam a antecipação proposta pelo atual mandatário. Já do outro lado, a coalizão “Fluminense Unido e Forte”, que deixou a gestão de Abad por divergências em 2018, e conta com o ex-vice-presidente geral Cacá Cardoso e o ex-vice de finanças Diogo Bueno, não é a favor.
O “Fluminense Unido e Forte” foi responsável por protocolar o impeachment do presidente Pedro Abad. Contra a ideia de antecipar as eleições, o principal argumento do grupo é que o estatuto do clube diz que qualquer mudança no documento só é válida a partir do mandato seguinte.
Já o trio formado por Mário Bittencourt, Ricardo Tenório e Celso Barros vê a antecipação do pleito como a melhor saída para o Fluminense. O grupo defende que seja uma eleição completa, que eleja presidente, vice-presidente e conselheiros, e que seja um mandato estendido de quase quatro anos até o fim de 2022, e não um mandato tampão até novembro de 2019.