Oi pessoal!
Não fossem os tricolores das torcidas organizadas “chegarem junto” na pressão sobre a direção e os atletas, o Fluminense estaria rebaixado.
Membros das mesmas: vocês representam 10 milhões de tricolores que não têm acesso ao clube, aos bastidores, aos atletas e dirigentes. Vocês são nossos olhos e corações. Não baixem a guarda. Apoio e cobrança têm que andar juntas.
São cinco anos como figurantes desprezados quando somos um dos protagonistas do futebol brasileiro.
O clube de futebol mais importante do Rio foi assassinado por um grupo chamado Flusócio que se perpetua no poder.
Mesmo sob contratos fraudulentos e lesivos, já sobre nosso cadáver, a Flusócio só conseguiu pagar os salários na penúltima semana da temporada. Não porque tem crédito com alguma instituição ou pessoa…
Foi Carlos Leite, o agente (que conseguiu vender seu cliente, Marcos Jr., para o 1° mundo, o Japão) que adiantou o “dindim”.
Abad e Flusócio não têm crédito nem com agiota de quinta categoria da Tiradentes. Lógico, com todo direito, Carlos Leite verá a cor do seu dinheiro na transferência do camisa 35 (ERRATA: será na transferência do Ayrton Lucas). Seja lá de quem for, foi só um adiatamento à gestão de joelhos para empresários de jogadores.
Ainda assim, os jogadores estavam de costas para dezenas de milhões de corações. Eles estavam com o dedo sobre a tecla “dane-se” se o Fluminense fosse rebaixado. Não fosse a pressão das Organizadas “nos acréscimos” da temporada e a desgraça se consumaria.
Atletas de futebol são jogadores e vestem a camisa de seus agentes. Estes investem naqueles a ponto de colocarem comida na mesa e pagarem dirigentes para que atuem em grandes clubes.
No entanto, o atleta, já bem limitado, não entende que é preciso separar a camisa do agente com a do clube e desta com a do dirigente. Com isso, seu nome se queima com o que há de raiz no futebol e que ele levará para a vida toda: a sua imagem com o público.
Agentes investem nele, operam milagres já que, em sua grande maioria, não atuaria nem no time de pelada de rua, e são os mesmos que, não raro, o sacaneiam, desviam patrimônios e fortunas.
O torcedor, não. Esse sempre lembrará de você… se você foi digno e respeitou a camisa do clube. E isto abrirá portas novas mesmo após o fim da carreira.
Jogador é estúpido, mas a nossa torcida tem sido mais. E aqui faço um apelo desesperado e sofrido às Organizadas do Fluminense.
Temos sido uma torcida passiva que aceita 3, 4 e até 8 jogos sem vencer, justificando nosso complexo de vira-latas e as desculpas e promessas mentirosas dessa gestão de assassinos.
Enfrentamos times igualmente limitados pois com exceção de três ou quatro, o resto dá para encarar já que a diferença, se houver, é muito pequena. Mas fica imensa se atuarmos como covardes, na retranca, com excesso de jogadores defensivos e poucos ofensivos. Tipo: time pequeno indo jogar contra o Barcelona de Messi e Guardiola.
NÃO PODE MAIS. Não podemos aceitar esse assassinato de dignidade, compostura e tamanho dessa gente inescrupulosa, fraudulenta, mentirosa e lesiva ao Fluminense Football Club.
Não esperem o desespero chegar para pressioná-los. Quem esteve no Maracanã, na vitória épica sobre um América-MG, sentiu e viu em campo algo sobrenatural nos dando mais uma chance como torcida. Não podemos brincar nem relaxar com o Fluminense como quem está lá o faz.
Hajam como torcedores de clube grande que somos. Dirigentes, conselheiros, atletas e técnicos têm que viver sob nosso bafo, nossa pressão diária no cangote deles.
Têm que sentir na pele, para se mexerem, o que sentiram do antepenúltimo jogo (Ceará) em diante.
Paremos de lamber o saco de cretinos e incompetentes. Somente as Organizadas unidas politicamente para salvarem o clube da Flusócio fará o nosso Fluminense renascer. Há vida depois de mais uma de nossas mortes.
Apoiar, cobrando; cobrar, apoiando. Nunca só apoiar. Isto é suicídio. Somos o que restou do Fluminense. Quem está lá dentro tem que nos servir e obedecer, não o inverso.
Saudações Tricolores.
Adeus, ano velho.
Feliz ano novo!
Nesse ínterim, férias dessa gente!
Fraternalmente,
Crys Bruno.