Sinal alerta ligado ao extremo. Sem estufar as redes e demonstrando nervosismo na frente, o Fluminense passa por fase complicada no ataque. A salvação para o último jogo do ano, contra o América-MG, valendo a permanência na Série A do Campeonato Brasileiro, será recuperar a defesa e fechar a casinha para garantir ao menos mais um 0 a 0. Como diz “se não faz, não leva”. Isso basta para ficar na primeira divisão.
Nos últimos oito jogos, foram 10 gols sofridos. O lado positivo, porém, é que nos confrontos diretos, contra Ceará e Sport, Júlio César não teve suas redes balançadas. Como o América-MG é o 17º colocado no Campeonato Brasileiro e entrará com a pressão de vencer, pode ser um bom motivo para ser aproveitado pelo Fluminense.
Vale ressaltar que o clube das Laranjeiras irá para a decisão no domingo com o auxiliar técnico permanente do clube, Fábio Moreno, na beira do gramado. Marcelo Oliveira foi demitido após a sequência de resultados ruins no comando.
Contra equipes que estão lutando contra o rebaixamento (ou já rebaixados) nesta última rodada, o retrospecto do Tricolor é de oito gols sofridos em 11 partidas. Contra o Vitória, apenas um gol sofrido em dois jogos. Contra a Chapecoense, dois. Com o Paraná, foram dois no jogo do primeiro turno. No clássico com o Vasco, dois gols. Com o Sport, um gol. E contra o América-MG, adversário deste domingo, o Flu ficou no 0 a 0 em Belo Horizonte.
Porém, quando encarou times que estavam no Z4 no momento da partida, o Fluminense sofreu dois gols e marcou seis. Foi uma vitória do Ceará por 1 a 0, vitória por 2 a 1 com a Chapecoense e 4 a 0 no Paraná.