Atualmente treinador de goleiros do sub-23 no Vitória de Setúbal, de Portugal, o ex-goleiro Diego teve passagens distintas por Fluminense e Atlético-PR, que se enfrentam na noite desta quarta-feira, no Maracanã, pela semifinal da Sul-Americana. No time paranaense, o arqueiro se firmou como um dos grandes nomes da posição no país, porém, no Flu sofreu com lesões e teve depressão.

– Dos três anos de contrato no Fluminense, foram quase dois no departamento médico. Eu estava pensando em encerrar a carreira, cheguei a ter depressão. Queria corresponder ao carinho dos torcedores e da diretoria, mas não conseguia. Tive problemas psicológicos, até que conversando com alguns amigos e familiares, decidi que era o momento de sair do Brasil – contou o goleiro, que fez um balanço positivo da carreira e lamentou as lesões no Tricolor das Laranjeiras.

 
 
 

– Em todos os clubes que passei tive muito sucesso, menos no Fluminense, que as lesões atrapalharam. Sempre fui muito querido pelas torcidas que representei. Consegui na maior parte do tempo ter uma regularidade muito grande. Só o que faltou na minha carreira foi a convocação para a Seleção Brasileira. É a minha única frustração – concluiu.

Fluminense e Atlético-PR se enfrentam na noite desta quarta-feira, às 21h45, no Maracanã, pelo jogo de volta da semifinal da Copa Sul-Americana. Na ida, os paranaenses venceram por 2 a 0, em Curitiba. Para avançar à final, o Tricolor precisa reverter o resultado ou repetir o placar da primeira partida para levar a decisão para os pênaltis.