Falta uma semana para o duelo mais importante do ano para o Fluminense. No dia 28, o clube das Laranjeiras vai encarar o Atlético-PR, no Maracanã, em duelo válido pela semifinal da Copa Sul-Americana. Derrotados na primeira partida por 2 a 0, os comandados de Marcelo Oliveira precisam de um triunfo por três gols de diferença para garantirem, no tempo normal, vaga na finalíssima. Nesse sentido, a Fluruguay, torcida do Fluminense formada por uruguaios, marcará presença.
Um dos fundadores da organizada internacional, Daniel Macri, em entrevista ao NETFLU, falou da confiança pela classificação. Fora da lista de quem virá ao Rio, ele confirmou quatro uruguaios no “Maior do Mundo”, pertencentes à uniformizada tricolor internacional: Carolina Corrales, Nicolas De Biasi, Luciana Noel Rocha e Agustín Guarnerio.
– Vamos ganhar e classificar. Mata-mata é outra história e os jogadores sabem que a vitrine é maior na Sul-Americana, pois o mundo estará vendo. Confiamos 100% nos nossos guerreiros – disse.
É importante frisar que sempre que o Fluminense vai ao país vizinho disputar uma partida, os fluruguayos fazem o papel de guias para a torcida que sai do Brasil e, ainda, participam de ações juntamente com o clube.
A história da Fluruguay começou em janeiro de 1991, na cidade de Canelones, no interior do país. Ao ler uma revista que tinha reportagens sobre os principais times do mundo, o uruguaio Francisco Legnani logo se apaixonou pelo Fluminense e passou a acompanhar o noticiário do clube. Sem internet e TV a cabo, as dificuldades eram grandes. Tempo depois, Legnani conheceu Daniel Macri na faculdade. E fizeram um pacto: Macri passaria a ser torcedor do Tricolor se Legnani apoiasse seu time de basquete, Aguada, que coincidentemente tem as mesmas cores do clube das Laranjeiras. O que no início era uma brincadeira, com um total de três ou quatro amigos, logo se tornou coisa séria.