(Foto: Mailson Santana/FFC)

Nos últimos anos, o Fluminense ficou conhecido pelo sucesso nas categorias de base e as constantes revelações para o futebol que ganharam destaque no Brasil e no exterior. Por conta da crise financeira, é difícil manter os pilares juntos, no entanto, o trio formado por Daniel, Calazans e Matheus Alessandro segue unido dentro e fora dos campos.

– Eu, Daniel e Calazans jogamos juntos desde 2012 quando eu cheguei no clube. Dentro de campo, a gente sabe aonde cada um está, somos muitos entrosados e ganhamos muitas coisas na base juntos. Nossa amizade é muito forte dentro e fora de campo – declarou Matheus Alessandro em entrevista ao LANCE.

 
 
 

– É uma amizade verdadeira, já dura sete anos. A gente sempre gosta de estar com os três juntos nos treinos ou nas folgas. Procuramos sempre sair juntos, ir para a praia, para o shopping, sair com as namoradas, sempre querendo estar perto um do outro. Isso é muito legal – contou Daniel.

– Nossa amizade já tem sete anos. Primeiro conheci o Daniel que já jogava no Fluminense e depois conhecemos o Matheus que veio um pouco depois. Somos muito unidos, frequentamos a casa um do outro, viajamos juntos e fazemos muitas coisas junto. Acho que o fortalece nossa amizade é a forma de cada um ser e isso ajuda não só fora como dentro do campo. O pessoal do Fluminense brincam falando que não podemos jogar no mesmo time porque um já sabe o que o outro vai fazer – completou Calazans.

Daniel chegou ao Fluminense aos sete anos após se destacar no futsal em Bangu. Depois, foi a vez de Calazans. Por último, chegou Matheus Alessandro, que superou as dificuldades das comunidades do Rio de Janeiro e foi descoberto pelos olheiros tricolores. Desde o sub-17, passaram juntos por todas as categorias e colecionaram títulos, entre eles o Estadual, Brasileiro e, o mais importante, Mundial de 2015.

Agora, o trio deseja repetir o sucesso da base nos profissionais. No próximo dia 28, o Fluminense precisa reverter a derrota do jogo de ida contra o Atlético-PR para avançar à final da Copa Sul-Americana e seguir com o sonho da conquista do título inédito. Calazans é o único dos três que não foi inscrito pelo técnico Marcelo Oliveira.