Experiente, Andreia Boehme, técnica da equipe de saltos ornamentais do Fluminense tem a missão de comandar a seleção brasileira no Campeonato Sul-Americano do Peru. As provas acontecem entre os dias 5 e 11 de novembro, em Lima e a disputa pode credenciar os atletas para o Jogos Pan-Americanos de 2019, que também acontecerá na capital peruana. A delegação conta com quatro saltadores tricolores: Daniele Robles, Ian Matos, Ingrid Oliveira e Luiz Outerelo.
– Não é uma competição fácil. A disputa é muito grande. Temos Colômbia e Venezuela, grandes adversários no cenário sul-americano, com grandes resultados, assim como o Brasil no cenário internacional. A vaga no Pan é decidida por medalhas de ouro nas provas individuais e o caminho é longo. Estramos trabalhando em etapas. Após o Sul-Americano temos a Taça Brasil, outro campeonato importante e que decide a vaga nacional no Pan. Depois vem o Troféu Brasil, que é a última seletiva. Ainda tem o Mundial na Coreia também. Agora o foco é no Sul-Americano, mas o trabalho é longo – analisou a técnica, que ainda falou sobre os atletas do Flu que estão na disputa:
– Temos a Daniele Robles, que vai estrear na seleção e tem uma carreira brilhante pela frente. A Ingrid Oliveira foi campeã sul-americana no início do ano e já tem experiência em competições desse tipo. Todas as duas saltam muito bem, assim como os meninos. O Ian Matos já vem se preparando há tempos e temos a volta do Luiz Outerelo, que se lesionou no ano passado, mas já está recuperado e vai nos representar muito bem. Ele teve todo o apoio da equipe médica do clube e terá um excelente desempenho.
Luiz sofreu uma lesão chamada Síndrome do Piriforme e ficou nove meses em recuperação. Este ano, voltou a competir no Troféu Brasil e garantiu uma vaga na prova de trampolim:
– É a chance de superar o meu próprio recorde. Vai ser o primeiro Sul-Americano que vou disputar quatro provas. Já garanti uma medalha de ouro e um bronze na mesma competição, então essa vai ter um gostinho especial. Tanto pela minha volta, quanto pela chance me desafiar ainda mais. Fiquei nove meses sem treinar por conta da Síndrome do Piriforme, voltei e me classifiquei. Estou ansioso e confiante. A competição tem um nível técnico muito alto.