Com problemas financeiros, o Fluminense precisou dispensar jogadores do nível do goleiro Diego Cavalieri e se desfazer de nomes como Henrique, Gustavo Scarpa, Wellington Silva e Henrique Dourado, numa tentativa de aliviar a folha salarial. Sem dinheiro, a solução foi apostar em contratações pontuais e sem custos.

No Campeonato Brasileiro, por ora, o desempenho do Fluminense é superior a campanha da edição de 2017, quando terminou na 14ª colocação. Em entrevista ao LANCE, o presidente Pedro Abad destacou que com menos investimentos conseguiu, pelo menos por enquanto, fazer um futebol melhor.

 
 
 

– Foi um ano em que eu já tinha mais experiência que o primeiro. Você tinha um olhar diferente para os problemas. Você consegue visualizar um leque de opções para resolver maior. Mas também um ano muito difícil, assim como 2017. Mas a gente já conseguiu fazer um futebol melhor do que o do ano passado, investindo muito menos. A posição nossa no Brasileiro é melhor que a do ano passado e temos boas chances na Sul-Americana. A gente conseguiu fazer com que a nossa forma de fazer futebol é efetiva e tende a melhorar a partir do momento em que pudermos investir mais no nosso elenco – disse o mandatário, que comentou também sobre a insatisfação dos torcedores.

– O torcedor tem direito de se manifestar e reclamar, não cabe ficar falando mal disso. A gente mostra com trabalho dentro das nossas possibilidades. A situação do clube que eu encontrei não era a que eu esperava. Então, acabo tendo que corrigir rumos. Um dos principais é o desempenho do futebol. A gente não poder investir e dar mais opções ao treinador dificulta e, mesmo assim, estamos refinando o modo de fazer futebol. Nesta temporada tivemos um desempenho bem melhor do que no ano passado. Conseguimos melhorar com menos dinheiro. A tendência é esse modelo se solidificar neste momento. Sobre as promessas, algumas coisas talvez não sejam realizadas. Mas é fruto de uma situação financeira complicada – admitiu.