Sinal de alerta ligado nas Laranjeiras. Há cerca de duas semanas, a Autoridade Pública de Governança do Futebol (Apfut) notificou o Fluminense exigindo uma mudança em seu estatuto para que o clube siga dentro das normas da entidade. O NETFLU apurou que o Tricolor tem 180 dias para inserir uma mudança que afeta diretamente a elegibilidade do presidente do conselho fiscal, cargo que já foi ocupado pelo atual mandatário tricolor, Pedro Abad.
– A mudança no estatuto se refere a inclusão de uma cláusula que diz que a reeleição no Conselho Fiscal pode se dar apenas uma vez. O Fluminense se adequará à norma – respondeu a assessoria institucional do Fluminense ao site número 1 da torcida tricolor.
A Apfut foi criada pelo Ministério do Esporte com a missão de fiscalizar, regular e disciplinar as condições para manutenção das entidades esportivas no Programa de Modernização da Gestão e Responsabilidade Fiscal do Futebol Brasileiro (Profut). A ideia é atuar de maneira técnica e imparcial, visando a sustentabilidade a longo prazo.
Ou seja, caso o Fluminense ou qualquer outro clube que tenha aderido ao Profut não se adeque as normas da Apfut, o nome pode ser excluído do parcelamento criado pelo governo para “facilitar” a vida das instituições de futebol no país. Duas vezes ao ano, os dirigentes são obrigados a enviar uma declaração que ateste que as contas estão em dia. O Fluminense, assim como o Vasco e outras equipes, ferem esse cenário, mas a entidade, até então, vem fazendo vistas grossas. Além da declaração, comprovantes de pagamento dos compromissos trabalhistas (salários e Fundo de Garantia, por exemplo), contratuais (entre clube e profissionais pessoas físicas), tal qual direitos de imagem também devem ser apresentados.