Nem tudo é o que parece. Embora muitos players políticos, sobretudo ligados à Flusócio, grupo de sustentação do presidente Pedro Abad, tenham comemorado o acordo entre Fluminense, Scarpa e Palmeiras, o clube das Laranjeiras vai demorar a receber 1,5 milhão de euros (cerca de R$ 6,5 milhões). O NETFLU apurou que os cartolas tricolores aceitaram receber somente a partir de 2019, o que inviabiliza uma injeção financeira imediata. Além disso, o Tricolor parcelou em quatro vezes iguais.A primeira parcela, no valor de 375 mil euros (R$ 1,6 milhão na cotação atual), será paga em janeiro do próximo ano.
Caso queira receber antecipadamente, o que não seria novidade na atual administração, o Fluminense pode utilizar o BMG ou, até mesmo, a Crefisa, patrocinadora do Palmeiras. A quantia, porém, diminuiria em função dos juros. Procurada pelo site número 1 da torcida, a assessoria institucional destacou que o Tricolor não falaria sobre contratos.
Vale destacar que, no acordo, o Fluminense teve as dívidas com Gustavo Scarpa perdoadas, após processo, divulgado em primeira mão pelo portal NETFLU. O clube terá direito 15% em uma eventual negociação do meia com o futebol do exterior.
Trocando em miúdos, este percentual se refere à diferença entre o total do valor da transferência e mais 3,5 milhões de euros (R$ 15,4 milhões). O valor foi acordado entre Flu e Palmeiras e baseado na porcentagem que o Tricolor tinha sobre o atleta (40%), bem como seu valor de mercado. O negócio foi considerado positivo para ambas partes e deu fim a briga judicial que já durava desde o início do ano.