Em crise financeira, o Fluminense sofre com dificuldades para contratar jogadores. Durante a Copa do Mundo, o Tricolor reforçou o elenco com contratações pontuais via empréstimo. Em entrevista ao portal LANCE, o diretor de futebol Paulo Angioni falou sobre a dificuldade de ir ao mercado com pouco dinheiro e explicou o motivo do não acerto com Paulo Roberto, do Corinthians.
– As negociações não são difíceis. Não sou diferente dos outros. O Paulo (Autuori) é um profissional de altíssimo nível, mas eu transito nessa área há muito mais tempo. Ele era um treinador que incorporou um conceito novo no futebol de uma coordenação. Não sei nem especificar se essa realmente era a função dele, o que eu enxergava de fora era que ele fazia o papel muito mais de um coordenador técnico do que de uma pessoa para ir ao mercado. O Fluminense tem um setor de inteligência que faz todo esse processo através do Ricardo Correia. Tenho uma facilidade maior pelo laço de relacionamento, entendimento e credibilidade de busca. Foi assim no Cruzeiro e no Corinthians com Digão e Junior Dutra. O Paulo Roberto, por problemas familiares, preferiu ficar em São Paulo, mas também seria um nessa situação. Teria uma facilidade de trabalhar melhor uma questão de salário compatível com o Fluminense. É uma questão de relacionamento. Em relação aos outros jogadores que chegaram, minha participação não foi tão efetiva financeiramente, mas muito mais no relacionamento. Com exceção do Bryan Cabezas, que eu não tinha ninguém conhecido na Atalanta (ITA) – disse.