O processo de impeachment do presidente do Fluminense, Pedro Abad, está em andamento. Ele já apresentou a defesa à Comissão Disciplinar do Conselho Deliberativo. O próximo passo é elaborar um relatório, que já foi adiado para uma análise mais apurada dos documentos, a favor ou contrário ao impedimento do mandatário. Depois, uma sessão do Conselho Deliberativo, ainda sem data definida, votará o parecer. O número de conselheiros necessários para que a reunião aconteça, no entanto, vem sendo questionado por boa parte da oposição.
No estatuto do clube, quando este artigo fora desenvolvido, consta que são necessários 150 conselheiros para haver quórum. Na época, porém, o número de membros do Conselho Deliberativo era 300. Atualmente, são cerca de 240. Em função disto, questiona-se uma interpretação fria da letra do estatuto tricolor, que vem sendo feita pelo presidente da mesa, Fernando César Leite.
Entende-se, entre os opositores, que o correto seria manter os 50% de membros totais do Conselho Deliberativo atual, para viabilizar uma reunião para a votação do impeachment. Neste caso, invés dos 150 descritos no estatuto, bastariam 120. O mandatário do conselho já foi acionado, de maneira extraoficial, pelor players político para tratar o tema. Não está descartada uma manifestação oficial nos próximo dias.
Para que o impeachment aconteça, são necessários 2/3 de votos favoráveis dentre os presentes na reunião que definirá o futuro do presidente Pedro Abad.