Da expectativa para ser uma estrela ao ostracismo no clube que o revelou. Principal jogador do Fluminense, ao lado de Douglas, na conquista do Brasileirão sub-20, em 2015, o meia Daniel foi “esquecido”. Em troca com o Oeste-SP, que ficou com Luquinhas, o Fluminense trouxe de volta o jogador, já que encontrou muita dificuldade de conseguir contratar meias de qualidades no mercado. Sem chances com Abel, o jogador foi emprestado algumas vezes e, finalmente, quando parecia que teria oportunidades com o novo técnico, Marcelo Oliveira, a realidade se mostrou diferente.
O jovem vem treinando normalmente com o restante do grupo, mas não conseguiu conquistar a confiança do treinador. Em muitas situações, ele vem sendo preterido até por jogadores reservas da equipe sub-20 do Time de Guerreiros, quando chega o momento de ser relacionado para alguma partida. Oliveira justificou a não utilização de Daniel como “falta de convicção” de que pode, efetivamente, ser útil.
Quase contratado pelo Shaktar Donetsk (UCR) em 2016, numa transação que envolveria Wellington Nem, Daniel viu sua carreira cair de patamar desde então. Seu vínculo com o Fluminense vai até o final da próxima temporada, mas a certeza dentro do clube, neste momento, é que o jogador não tem valor de mercado substancial. Procurado, o staff do atleta preferiu não comentar sobre o tema, ainda na esperança de ver o jovem sendo usado nesta temporada.
Daniel vive uma fase curiosa e diferente. Quando estava no Oeste, jogava regularmente, recebia um salário maior do que ganha hoje no Tricolor e em dia, algo que, sabidamente, não ocorre no Fluminense. Mas a expectativa em torno da projeção de atuar numa Série A fez o atleta não pensar duas vezes em retornar às Laranjeiras assim que foi chamado. Clubes dos EUA e do Mundo Árabe chegaram a monitorá-lo neste ano, mas nenhum negociação foi oficialmente iniciada.