(Foto: Mailson Santana)

Apesar da boa temporada do atacante Pedro, dono de 19 gols e artilheiro do Campeonato Brasileiro com dez, o Fluminense teve uma queda de produção ofensiva em comparação com 2017. No período até agosto, o Tricolor marcou 37 vezes menos do que ano passado, além de se tornar mais dependente do atual camisa 9 do que era com Henrique Dourado.

Até agosto de 2017, o Fluminense já havia balançado as redes por 94 vezes (com média de 1,71 por jogo). Neste ano, a marca é menos expressiva: apenas 57 (1,32 por partida). A queda de produção está diretamente ligada a uma série de modificações no setor ofensivo, tais como as saídas dos artilheiros Henrique Dourado e Richarlison, e de Gustavo Scarpa, que era o líder de assistências.

 
 
 

Pedro participou de mais de 60% dos gols do Fluminense no Brasileirão. Além de artilheiro da equipe no ano, é também o líder de assistências. O time é mais dependente do atual camisa 9 do que era com Henrique Dourado, que tinha ótimas opções para servi-lo como Gustavo Scarpa, Richarlison e Wellington Silva.

Com um estiramento nos ligamentos do joelho direito, Pedro desfalcará o Fluminense por pelo menos três semanas, quando será reavaliado. Neste período, pode ser ausência em até cinco rodadas do Brasileirão e corre o risco de não jogar no jogo de ida contra o Deportivo Cuenca (EQU), em Quito, pela Sul-Americana.