Um dos grandes sonhos do torcedor do Fluminense, em sua grande maioria, é ver o Tricolor mandando partidas novamente em seus domínios, ou seja, nas Laranjeiras. Dado os constantes prejuízos devido ao custo de utilização do Maracanã, aliado à baixa média de público, um grupo de sócios e fãs do esquadrão verde, branco e grená resolveu trabalhar arduamente em prol da revitalização da sede histórica do Flu. Entretanto, dez meses depois de ter apresentado à direção do clube uma proposta concreta de revitalização do velho estádio, e ter ,posteriormente,  imagens da maquete do projeto divulgadas na mídia, a fase dois do plano ainda não foi posta em prática. Toda a papelada segue estacionada no departamento jurídico do clube.

O NETFLU apurou que o Fluminense continua analisando os termos dos contratos propostos, mas sem demonstrar pressa em resolver a questão e avançar no projeto.

 
 
 

A ideia de retorno às Laranjeiras agrada parte da Diretoria, mas vem encontrando resistência no principal grupo de apoio ao presidente, a Flusócio, mesmo que o estádio, em tese, traga um desafogo nas finanças em partidas com pequena demanda de torcedores.

A cúpula tricolor, entretanto, encabeçada pelo presidente Pedro Abad, aceitou que esse grupo de sócios e conselheiros corressem atrás de investimentos. O grupo inclusive vem desenhando a parte seguinte do projeto, que é encontrar uma forma para receber doações de tricolores que queiram investir na ideia.

A partir do valor arrecadado, o objetivo é financiar o trabalho de licenciamento junto aos órgãos públicos, via escritório do arquiteto Edmundo Musa, o mesmo que trabalhou no desenvolvimento do projeto do Centro de Treinamento Pedro Antônio Ribeiro, na Barra da Tijuca.

Apesar da demora, a expectativa em torno da ideia segue otimista dentro do grupo de tricolores. E o maior argumento são os constantes prejuízos oriundos do Maracanã, que chegou a notificar o Fluminense por falta de pagamento das taxas de uso. O Fluminense não joga em Laranjeiras uma partida oficial desde fevereiro de 2003.