O departamento jurídico do Palmeiras criticou a decisão da juíza Dalva Macedo, da 70ª Vara do Trabalho do Rio de Janeiro, que atendeu o pedido do Fluminense de bloquear R$ 200 milhões do meia Gustavo Scarpa e do clube paulista. O valor é referente à multa rescisória do contrato do jogador com o Tricolor.
– A decisão é frágil. O Palmeiras não é parte interessada. O autor dessa ação é o atleta Gustavo Scarpa. O clube em nenhum momento foi chamado a se manifestar nessa ação – afirmou André Sica, advogado do Palmeiras, que acredita que a juíza Dalva Macedo extrapolou suas funções.
– Não existe você ter uma execução antecipada de multa contra o próprio autor da ação (Gustavo Scarpa). Não foi sequer discutida a aplicabilidade dessa multa ou a solidariedade do Palmeiras. Tudo isso não pode ser discutido por ofício pela juíza. Só pode ser decidido dentro do princípio do contraditório e da ampla defesa
O Palmeiras não é parte interessada no caso Gustavo Scarpa. O clube paulista só pretende tomar providências caso seja intimado pela Justiça, o que ainda não aconteceu. A decisão é uma antecipação de tutela, solicitada pelo clube carioca. Ou seja: uma segurança ao Flu, caso este venha a ganhar a causa.