(Foto: Divulgação/Everton)

Em grave crise financeira, uma das soluções do Fluminense é negociar os jogadores, especialmente os revelados nas categorias de base do clube e que despertam mais interesse dos europeus. Neste ano, o Tricolor já lucrou quase R$ 60 milhões em vendas, mecanismo de solidariedade da FIFA e cláusulas.

Somente em 2018, o Fluminense negociou o atacante Henrique Dourado (R$ 8 milhões) e o volante Douglas (R$ 4,6 milhões), além de receber pela venda de Wendel (R$ 23,3 milhões) que foi concluída ainda em 2017. O clube ainda recebeu R$ 2,1 milhões pela perda de Luan Peres, que teve o empréstimo rescindido antes do previsto.

 
 
 

O Fluminense também se beneficiou indiretamente. Devido ao mecanismo de solidariedade da FIFA, lucrou R$ 2 milhões com Fabinho e R$ 2,6 milhões com o Marlon, por ser o clube formador dos atletas. Além disso, por uma cláusula feita com o Watford (ING) no ano passado, receberá R$ 17 milhões pela venda de Richarlison ao Everton (ING).

Vale destacar que alguns desses valores foram usados para a regularização de salários atrasados, como o caso da venda de Wendel ao Sporting (POR), em janeiro, quando a diretoria corria contra o tempo para não chegar ao terceiro mês em débito. Além disso, parte do dinheiro da venda de Richarlison para o Everton (ING) deve ser utilizado para acertar pendências de 2016.