Não é novidade que o custo operacional do Maracanã tem dado prejuízo ao Fluminense. Durante o Campeonato Brasileiro, o Tricolor acumulou prejuízo de R$ 785,241,73 em seis jogos. Em apenas uma partida teve lucro, pela terceira rodada, no empate contra o São Paulo – coincidentemente foi o jogo com maior público pagante (17,211 mil torcedores).
O Tricolor tentou reduzir o custo operacional do estádio abrindo apenas o setor inferior, mesmo assim acumulou dívidas – inclusive uma de R$ 620 mil de aluguel com o consórcio que administra o Maracanã. Para não ter prejuízo, o Fluminense estima que é necessário ter pelo menos 17 mil pagantes (e o único jogo em que isso aconteceu foi contra o São Paulo, justamente quando teve lucro de R$ 33,140,94).
O Fluminense ainda mantém o planejamento de manter os jogos no Maracanã em 2018. Na última sexta-feira, o presidente Pedro Abad visitou o Luso-Brasileiro, a pedido de João Rego, mandatário da Portuguesa-RJ, e buscou mais informações sobre o estádio – que pode ser uma alternativa para 2019 por conta da Copa América. Vender mando de campo para fora do Rio de Janeiro também pode ser solução para lucrar.