(Foto: Lucas Merçon/FFC)

A paralisação para a Copa do Mundo foi intensa no Fluminense, tanto em relação ao futebol, quanto nos bastidores. Neste período, houve troca de técnico, chegada de novo diretor de futebol, anúncio de reforços, mas também salários atrasados para jogadores e funcionários, lista com pedido de impeachment do presidente Pedro Abad e violentos protestos da torcida durante reunião do Conselho Deliberativo, na sede do clube, em Laranjeiras.

Poucos dias depois da derrota para o Santos, o técnico Abel Braga entregou o cargo. Em seu lugar, Marcelo Oliveira chegou e se apresentou juntamente com Paulo Angioni, novo diretor de futebol que substituía Paulo Autuori, que havia deixado as Laranjeiras em maio. Novos reforços também chegaram, como o zagueiro Digão e o atacante Luciano. Outros atletas saíram, como os zagueiros Luan Peres e Nathan Ribeiro, para o Club Brugge (BEL) e o Kashiwa Reysol (JAP), respectivamente. A diretoria ainda busca nomes no mercado e a intenção é fechar antes do retorno do Brasileiro.

 
 
 

A política do Fluminense também foi movimentada. A oposição ao presidente Pedro Abad conseguiu atingir a o número mínimo necessário (segundo o estatuto do clube) para conseguir dar início a um processo de impeachment do presidente. Esta reunião, inclusive, ficou marcada pelo que aconteceu fora do clube. Um grupo de torcedores fez um violento protesto, com arremesso de morteiros, pedras e até um cavalete de metal para dentro da sede. A situação só ficou mais calma após a chegada da Polícia Militar ao local.

O Tricolor volta a campo na próxima quinta-feira de forma oficial para enfrentar o Vasco, às 20h, no estádio de São Januário.