(Foto: Rogério Moroti/Agência Botafogo)

Franzino e de estatura baixa, Danielzinho sempre foi alvo de críticas no Fluminense pelo seu porte físico. No entanto, Felipe Simões, irmão e representante do atleta, não vê o corpo do jogador como uma limitação. Emprestado ao Oeste-SP, o meia tem se destacado na Série B com gols e assistências, e segundo o empresário, isso não é por acaso.

– Acho que isso ocorre só no Fluminense (as críticas ao porte físico). O torcedor não para muito para prestar a atenção no jogo. Até tem esses aplicativos de scout agora. Se observar, ele não perde quase nenhuma bola por jogo. Se perder, dizem que foi porque era magro. Se ganha, dizem que é porque o cara não chegou muito duro. Ele não tem direito a perder bola no jogo. Eu não vejo que o corpo o atrapalha, tanto que está sempre como titular por onde vai. O visual não é o funcional, às vezes, senão o Léo Moura, que é magro, já estaria morto. Se pegar as estatísticas dele, verá que o Danielzinho erra pouco passe. O Pedro foi artilheiro da base com o Danielzinho e ele sempre se entendeu com o Douglas. Em todo time que ele joga tem artilheiro, foi assim no Oeste-SP, ano passado, no Botafogo-SP esse ano – relembrou ele.