O Palmeiras virou um dos principais alvos do mercado nos últimos meses. Com jogadores valorizados e uma política de enxugar o elenco, o alviverde reforçou o seu caixa nos últimos meses. Com as saídas de João Pedro, Tchê Tchê e Fernando, o clube recebeu 14,3 milhões de euros (R$ 62,7 milhões), e a quantia pode aumentar com possíveis vendas de Keno e Róger Guedes. Parte dessa verba deve ser destinada para manter a qualidade do elenco, e um dos primeiros alvos é Gustavo Scarpa.
Após ter defendido o Palmeiras em oito partidas nesta temporada (sete no Paulista e uma na Copa Libertadores), o meia está impedido judicialmente de defender o time paulista. Nos próximos dias, deve ser publicado no Diário Oficial a decisão favorável ao Fluminense. O jogador pedia a liberação do Tricolor carioca por causa de uma dívida de seis meses de FGTS e de três meses de direito de imagem. Depois que o processo foi aberto, o Fluminense informou ter quitado o FGTS, as férias de 2016 e 2017, salários de novembro e dezembro de 2017 e até mesmo a gratificação natalina de 2017.
Além disso, a Justiça acatou o pedido do Fluminense porque o jogador aceitou renovar o seu contrato com o clube carioca em março de 2017, mesmo ciente de que o Tricolor carioca não estava em dia com suas obrigações. Por isso, o pedido de rescisão serviria apenas para liberar o Palmeiras da multa rescisória de R$ 200 milhões.
Ao fechar a transferência com o jogador, o Palmeiras havia se disposto a pagar 6 milhões de euros (R$ 26,04 milhões) diretamente ao atleta e seus representantes como luvas pelos três anos de acordo. No entanto, o clube paulista ainda não efetuou o pagamento de nenhuma parcela por causa do imbróglio judicial.