Uma união na bacia das almas que, para muitos, mudou o cenário das eleições à presidência do Fluminense em 2016. No dia 15 de novembro daquele ano, o candidato da Flusócio, Pedro Abad, da chapa “Somos Fluminense”, se juntou ao candidato da chapa “Fluminense Unido e Forte”, Cacá Cardoso, dando início à coalizão que conseguiu o maior número de votos e sucedeu Peter Siemsen. Esta parceria foi registrada num documento, apresentado nesta semana pelo site “Observatório do Fluminense”, onde também consta algumas demandas que, segundo membros do Unido e Forte, não foram cumpridas. Dentre as considerações destacadas estavam:
A profissionalização apregoada, na visão dos líderes do Unido e Forte, não ocorreu. Entendem que o presidente do Fluminense, juntamente com o grupo que o sustenta, a Flusócio, não cumpriu com muitos dos termos definidos. Na época, assinaram o documento Diogo Bueno (que viria a se tornar vice-financeiro), Cacá Cardoso e Pedro Abad.
Em desacordo com a condução da gestão por parte do presidente Pedro Abad, o grupo Unido e Forte retirou o seu apoio há mais de um mês, mas manteve seus cinco vice-presidentes na gestão. No fim do mês passado, porém, os dirigentes renunciaram aos cargos de vice-jurídico, vice de governança, vice-financeiro, vice-geral e vice de marketing. Esses cargos, até o momento, não foram repostos.