(Foto: Lucas Merçon)

O “rodízio” de jogadores no time é a palavra da moda no futebol brasileiro. Enquanto alguns clubes conseguem poupar alguns atletas e evitar desgastes, o Fluminense anda na contramão desta tendência e sofre com a sequência de jogos por ter um elenco enxuto. Com poucas opções a disposição e falta de reposição a altura em alguns setores, Abel Braga começa a ter dor de cabeça com a perda de alguns jogadores por lesão muscular.

Há três semanas, o Fluminense perdeu Ayrton Lucas com estiramento na coxa direita. Outro que se tornou vítima da mesma lesão foi o atacante e artilheiro Pedro, há uma semana, contra o Grêmio. Na última segunda-feira, foi a vez de Marcos Júnior, que há algum tempo já era preservado com dores musculares, mas mesmo assim lesionou de forma mais grave.

 
 
 

Nesta quinta-feira, o Fluminense enfrenta o líder do Brasileirão, o rival Flamengo, sem a dupla de ataque titular. O lateral-direito Gilberto retorna a equipe após ter sido poupado contra o Paraná, mas o desgaste físico do atleta preocupa a comissão técnica, que perdeu o reserva Léo com uma torção no tornozelo também contra o time paranaense. O técnico Abel Braga também demonstrou preocupação com a condição dos volantes Richard e Jadson. Pendurado e um dos que mais jogaram na temporada, Sornoza não tem reposição e o treinador teria que mexer na estrutura da equipe para substituí-lo em caso de perda.

Para algumas posições, o Fluminense tem reposição. A defesa é o setor com mais rotatividade no elenco. Ibañez, que se recuperou recentemente de estiramento na coxa, foi substituído por Nathan Ribeiro e Luan Peres. O primeiro também substituiu Gum contra a Chapecoense e o Grêmio. Na lateral-esquerda, Marlon entrou no lugar de Ayrton Lucas, mas não conseguiu manter o mesmo nível de atuação.

No ataque, Abel também tem opções, como Matheus Alessandro e Pablo Dyego, que conseguem substituir Marcos Júnior a altura. Robinho, outra opção, não tem entrado bem nos jogos. Já João Carlos pouco jogou e tem a dura missão de substituir Pedro. Atualmente, o treinador não pode contar com três pilares importantes da equipe. Sem muitas opções, Abel aposta na confiança para superar um adversário repleto de alternativas em seu elenco.