(Foto: Lucas Merçon)

Além de sofrer com os mais de 4 mil metros de altitude de Potosí e os efeitos do clima acima do nível do mar, o Fluminense passou outros problemas até enfrentar o Nacional, na noite da última quinta-feira. Os problemas começaram no início da semana, quando o clube viveu a incerteza se teria a partida e precisou mudar a logística por conta dos protestos em Sucre, que fecharam o aeroporto e estradas. O técnico Abel Braga elogiou o trabalho dos responsáveis.

– Não posso esquecer de dizer que a logística que fizemos foi por acaso muito melhor do que a que fizemos há um mês. É impossível você mudar uma logística em seis horas. Seria de outra maneira, saída de carro. Foi tão bem feito, conseguimos chegar bem antes do jogo. Fizemos o vestiários antes do aquecimento e dei a palestra com todo mundo de oxigênio – disse o treinador, que voltou a criticar as condições da altitude:

 
 
 

– Você via o primeiro tempo, o Ayrton não conseguia fazer a cobertura. Não pode. O Sornoza nasceu a três mil de altitude, perto de Quito, e não conseguiu correr no segundo tempo. Foi na unha, foi na alma. Isso aqui não é futebol, não é para ser humano. Aqui a outra equipe vira pobre coitado – afirmou.

Mesmo com a derrota por 2 a 0, o Fluminense se classificou devido a vantagem de três gols no jogo de ida, no Maracanã. O sorteio da segunda fase será realizado no dia 4 de julho.