Considerado uma extensão do trabalho de base realizado pelo Fluminense, o STK Samorin, filial tricolor na Europa, não vem sendo divulgado no site oficial do Mais Amado do Brasil desde novembro do ano passado. Embora tenha uma aba específica no menu “Xerém”, o Tricolor não publica nada a respeito do time no espaço ou na parte destinada às notícias para poder blindar o presidente Pedro Abad.
O NETFLU apurou que a ideia partiu da ex-chefe da comunicação Carina Ceroy, que deixou o cargo há cerca de dois meses. O intuito era evitar que o polêmico projeto internacional, marcado por críticas externas e, até mesmo, por membros do Conselho Diretor, ganhasse ainda mais notoriedade pejorativa e desse munição aos ataques. A sequência de seis derrotas consecutivas (foram apenas quatro vitórias em 16 jogos) e consequente trânsito na zona de rebaixamento na temporada passada, contribuíram ainda mais para a decisão.
Procurada pela reportagem do portal número 1 da torcida tricolor, a ex-diretora de comunicação, Carina Ceroy, não quis se manifestar sobre a decisão. Ela fez questão de frisar, no entanto, que tudo tinha o aval do mandatário tricolor, Pedro Abad.
– A única coisa que vou dizer é que toda decisão tomada por mim era alinhada com presidente. A comunicação é uma área do presidente, que responde também ao CEO – explicou.
Encabeçado pelo diretor esportivo das categorias de base, Marcelo Teixeira, o projeto Samorin visa aperfeiçoar os jovens formados em Xerém. A criação de uma filial do Fluminense na Europa é considerada, por apoiadores da gestão, uma ação pioneira no mercado do futebol brasileiro. Sua continuidade, entretanto, segue sendo uma incógnita ao passo que cartolas de ambos os clubes buscam por parcerias na Eslováquia.
Neste ano, o Samorin ocupa a sexta colocação da Liga II e vem de três vitórias consecutiva. Porém, não tem mais chance de obter o acesso à Liga Fortune, a primeira divisão eslovaca.