Oi, pessoal.
Ao contrário do repetitivo jornalismo esportivo que comenta e analisa futebol debruçado sobre números e resultados, vou remar contra a maré. Sigo a linha que escolhi de apoiar cobrando; cobrar apoiando. E nada melhor do que cobrar após uma vitória quando os ânimos estão positivos.
Vamos lá, mais uma vez, um registro do que venho repetindo a temporada 2018 toda: bastou Abel sacar um dos 7 jogadores mais defensivos e pôr um ofensivo nato para o jogo do time fluir melhor.
Tem sido uma constante! E se não deu tempo de virar contra o São Paulo e Corínthians, quando a mesma substituição foi realizada, em Salvador, o time conseguiu.
Uma simples substituição que muda da água para o vinho a postura do Fluminense, pois diminui o teor alcoólico do porre no excesso de retranca do comandante.
O time passa a atacar com atacantes natos, algo lógico, porque é mais fácil um Gabriel Jesus fazer gol do que o Daniel Alves… Se o contrário fosse, o lateral seria o atacante que recua, não o lateral que apoia.
Contra o Vitória bastou colocar um atacante (Robinho) no lugar de um defensor – Jadson, de novo, o escolhido já que o orgulho e a vaidade não deixam Abel abrir mão de “Frazans e Nathans”.
Mudou-se a cara do time e sua postura porque perdendo o jogo não restava outra opção ao time: era hora de tomar a iniciativa da peleja, agredir o adversário.
Abel diminuiu sua covardia tática. Com um quarteto ofensivo, aumentou a preocupação defensiva do oponente que, ao tentar tomar as rédeas do jogo, no nosso empate, levou nossa virada.
Assim, com Robinho e Pablo Dyego, este mais agressivo e explosivo do que Marcos Júnior, o time e nós, torcedores, fomos premiados com a vitória do alívio.
No entanto, a correnteza ainda preocupa. E parece nos levar para um ponto do oceano congelante e “titanicânico”, com perdão do trocadilho.
Mas vamos lá. O amor de nossas vidas corre risco de morte. O Fluminense, após se apequenar, de gigante ser transformado num pigmeu pelo grupo que o comanda há quase 8 anos, se vê desmoralizado.
Uma quantidade enorme da “rataiada” já pulou do Titanic. Vergonha atrás de vergonha, vemos o Fluminense da Flusócio repetir “o mecanismo”: um conselho deliberativo tomado de guarda-costas da Gestão lesiva do sr. Peter Siemsen.
Um deles veio candidato e venceu a eleição tanto pela máscara de bom moço quanto pelas opções da oposição, desmascaradas por erros crassos em atividades no clube.
Pedro Abad está no cargo para manter a todo custo o “coco de rato” escondido debaixo do tapete.
Não me comovo com as bombas que explodem sobre ele, conivente e “parça” de Peter Siemsen, como presidente fiscal que era. Vários contratos lesivos têm a sua assinatura.
Para completar o prostíbulo de mentiras e gozos vazios que apequenam e matam o Fluminense, Abel Braga e Paulo Autuori se comportam como cães de caça atrás de suas presas no matagal da Flusócio.
Esperava tudo do Abel e do Autuori como treinadores. Sempre os vi como exemplos de profissionais. Que decepção tem sido constatar que a covardia não é só tática e que a ignorância realmente é vizinha da maldade.
Não se presume má-fé. Isto até a repetição de fatos estranhos. Ultimamente tem sido uma avalanche deles. É conta não apresentada. É liberação de jogador que ajuda. É sumiço de outros que não tiveram mais chances de jogo…
Pergunto:
– É coerente contratar o centroavante João Carlos, que não é um jogador top, num dia; no dia seguinte, inscrevê-lo às pressas e colocá-lo para jogar no primeiro jogo? Outros estão no clube há meses, como Robinho e Matheus Alessandro e o novato “fura a fila” e senta na janela? Longe de ser um Romário.
– É coerente liberar o sóbrio e bom zagueiro Reginaldo para a Ponte Preta (não poderia ter liberado Frazan, Nogueira, “Zezinho”) para contratar o sóbrio e bom zagueiro Luan Peres e, do nada, anunciar outro zagueiro, Nathan, que chegou “anteontem”, foi inscrito “ontem” e titular no primeiro jogo após a sua chegada?
O que sinto, além de extrema preocupação e vergonha, é nojo. Perdão pelo sentimento. Ainda não o consegui diluir.
Que a parada para a Copa do Mundo ajude o Fluminense a soergue-se, levantar desse estado letárgico, adormecido, surreal, enquanto é inundado pela lama e pelo “coco de ratos”, antes que eles nos rebaixem também em campo.
Fraternalmente,
ST.