(Foto: Paulo Brito - NETFLU)

Inaugurado em 8 de junho de 2015, o Bar dos Guerreiros aportou nas Laranjeiras como uma sensação. Sob a responsabilidade do concessionário Leonardo Botto, a ideia, naquela ocasião, era transformar o local num ponto de encontro não só entre os tricolores, mas que envolvesse todo o bairro onde fica localizada a sede histórica do Fluminense. A saída do futebol profissional para o CT, no entanto, reduziu as projeções em torno do lugar. Pouco menos de três anos de funcionamento, o espaço foi fechado pela vigilância sanitária, como o NETFLU informou em primeira mão. A tendência, inclusive, é que os administradores entreguem as chaves.

O estabelecimento foi impedido de funcionar no dia 19 de março por conta de problemas no exaustor, que não abastece apenas o local, mas também o Bar do Fidelis e dos funcionários, acima. Pedro El-Bainy, um dos sócios do empreendimento, havia notificado judicialmente o Fluminense algumas vezes a respeito da situação, mas não chegou numa solução junto com o clube. Agora, negocia a saída definitiva do espaço.

 
 
 

De acordo com apuração do site número 1 da torcida tricolor, o locatário teria entregue pelo menos três orçamentos ao Fluminense, dono do imóvel, para resolver o problema antes da interdição. O clube, por sua vez, teria passado no mínimo um, mas nenhuma das partes chegou num denominador comum. Procurada pelo portal, a assessoria do Tricolor disse o seguinte sobre o caso:

– O Fluminense FC comunica que está tomando as providências necessárias para promover a obra de adequação do sistema de exaustão do Guerreiro Sports Bar.

Sem previsão de conserto do exaustor, o Bar do Fidelis corre o mesmo risco. Com isso, a volta do estabelecimento segue uma incógnita, deixando as Laranjeiras ainda mais esvaziada de sócios e interessados em conhecer a história do clube verde, branco e grená.