O Fluminense, em comparação com outros clubes do país, tem uma das maiores dívidas líquidas. Vice-presidente financeiro, Diogo Bueno evita falar sobre os números e espera sair o balanço completo, já que o clube divulgou o seu com atraso e sem estar com todos os dados necessários. O culpado, o dirigente tem na ponta da língua: o grupo Flusócio.
– Prefiro esperar o balanço completo, até para não especular. Nossa principal questão a ser apresentada é que o déficit que será apresentado é parecido com o déficit orçado em 2017. O que, por si só, mostra que quando assumimos em 2017 e fizemos um primeiro orçamento, com auxílio da Ernst & Young, nós não estávamos equivocados. Esse déficit envolve principalmente custeio operacional em função de uma folha muito elevada, dívidas que foram contraídas, mas não foram amortizadas com receitas extraordinárias que o Fluminense teve, como venda de Kennedy, Gerson – esse dinheiro não foi usado para abater dívidas, mas para o custeio do clube. Nós herdamos uma situação de descalabro financeiro total. O responsável disso é o grupo político que comandou o Fluminense de 2011 a 2016. Esse é o caos – disse.