O combinado não sai caro? O ditado popular acaba ganhando outra interpretação quando se tem acesso ao contrato válido entre o Fluminense e a Valle Express. Com dois atrasos em pouco mais de três meses de vínculo, a empresa de cartões de crédito corre o risco de ver o Tricolor rescindindo o acordo no mês que vem, caso queira, se a situação ocorrer pela terceira vez. E o “risco” é calculado e beneficia a patrocinadora master. O NETFLU teve acesso ao acordo com exclusividade.
Não há obrigatoriedade de um rompimento entre o clube das Laranjeiras e a empresa, mas consta no compromisso que, na hipótese de acontecer pelos motivos supracitados, o Fluminense não receberia tudo o que tem direito. Supondo que haja um distrato em maio, o Tricolor teria direto somente a 40% do equivalente daquilo que ainda resta para entrar em sua conta. Isto é, pouco mais de R$ 7.800.000,00, ao invés de ficar com R$ 20,1 milhões. Se fosse 40% do total, o montante seria de R$ 8.040.000,00.
É importante lembrar que nos últimos anos o Fluminense vem sofrendo com problemas similares. Foi assim com a Viton 44, pouco depois que a Unimed rompeu com o clube e, mais recentemente, com a Dryworld. Neste último caso, o clube ainda briga na Justiça do Canadá para receber uma parcela dos cerca de R$ 100 milhões previstos num contrato de cinco anos com a antiga fornecedora de materiais esportivos.