A Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro se posicionou através de seu presidente sobre a medida do novo padrão de segurança nos estádios do Rio de Janeiro. Rubens Lopes criticou a criação cabos de aço sobre grades, como se fosse uma jaula para as torcidas organizadas no Maracanã.

– O balizamento com grades, acrílico ou outros semelhantes aos já existentes para separação de setores é aceitável e necessário, até chegarmos à cultura e ao nível de comportamento do respeito a uma simples linha divisória pintada no chão. Mas é inconcebível a configuração apresentada, como gaiola ou jaula para abrigar monstros terríveis e feras indomáveis – opinou Rubinho.

 
 
 

A princípio, a Concessionária que administra o Maracanã se comprometeu a instalar divisórias de acrílico, mas por enquanto, colocou cabos de aço sobre as já existentes grades, o que revoltou o presidente da Ferj. Para ele, a medida é um “excesso incompreensível e não deve ser repetida”.

– Durante os debates sobre medidas de segurança, com o Ministério Público, representantes do Judiciário, órgãos de segurança e clubes, em nenhum instante foi citado ou colocado em pauta o uso de fosso com jacarés, cães de guarda ou barreiras eletrificadas. Trata-se de um excesso incompreensível e não deve ser repetido, sob nenhuma hipótese. Melhor seria não lhes permitir a entrada, se houvesse a certeza da periculosidade que justificasse tais medidas, que entendemos não ser o caso. Foi uma surpresa que acreditamos não ter sido intencional – explicou.

Blogueiro do NETFLU, Rafael Menezes falou sobre em sua última postagem. Confira clicando aqui.