Entre as novas medidas de segurança nos estádios do Rio de Janeiro, agora há uma setorização para as torcidas organizadas. Fluminense, outros grandes do estado, Ferj e Concessionária Maracanã se posicionaram a respeito do assunto.
Confira o que disseram cada uma das agremiações e entidadas à reportagem do site “Globo Esporte” por intermédio de notas oficiais:
FLUMINENSE:
“A segurança nos estádios foi pauta de diversos encontros desde o ano passado, sempre reunindo representantes do Ministério Público, Gepe, Ferj, Juizado Especial do Torcedor e clubes. O Fluminense é a favor do uso da biometria e também concordou com a sugestão das autoridades de promover a setorização de determinados espaços do estádio, incluindo aquele destinado às torcidas organizadas.”
“O Flamengo está de acordo com as alterações, que são resultado de solicitação do MP, após reuniões entre clubes, Federação de Futebol do Rio de Janeiro e órgãos de segurança do Rio de Janeiro.”
VASCO:
“Os clubes foram informados das mudanças, mas ninguém foi consultado para dar opinião quanto à operações e instalações. Talvez seja uma discussão de bastante tempo. A nova gestão não foi consultada. O Vasco foi informado das mudanças e mesmo assim só na reunião que tratou da final do Campeonato. Não escolhemos lugar. Nos passaram que a ideia seria replicada para outros estádios.”
Não respondeu em virtude da falta de tempo hábil pelo jogo da Sul-Americana
FERJ:
“A disponibilização do espaço e sua utilização couberam ao Consórcio Maracanã em acordo com o GEPE. Ficarão no nível 1 em jogos no Maracanã. As medidas estão sendo implementadas em caráter educativo e experimental.
O Plano de Segurança Integrado é para jogos de grande apelo de público no Rio de Janeiro, seja Campeonato Carioca, Copa do Brasil, Brasileiro, Sul-Americana, Libertadores. A setorização está dentro desse pacote. A colocação das grades, sim, foi resultado de consenso entre os participantes para levar as organizadas para o setor destinado. A FERJ desconhece a colocação de cabos de aço.
Desde o início do ano, visando a segurança do torcedor, a FERJ mantém rotina de reuniões sobre o tema. Rodadas de discussões foram feitas com os clubes, Ministério Público, desembargadores do Tribunal de Justiça, órgãos de Seguranca, Polícia Militar, Guarda Municipal, Corpo de Bombeiros. A biometria não tem um pai. Tem vários, todos interessados na segurança. Vale ressaltar que havia uma decisão para implementar biometria e torcida única que, por conta dessas ações, está suspensa por 180 dias, à espera dos relatórios.”
CONSÓRCIO MARACANÃ:
“A setorização das torcidas organizadas foi uma determinação da FERJ (Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro), Ministério Público e GEPE (Grupamento Especial de Policiamento em Estádios). Coube à Concessionária Maracanã operacionalizar, em consenso com os órgãos, a delimitação do espaço e, para isso, utilizar um material móvel, uma vez que nem todas as competições permitem a separação dos espaços do estádio.”