O grupo Fluminense Unido e Forte decidiu, em reunião no auditório da Univeritas, retirar seu apoio à gestão Pedro Abad. Pertencentes ao Unido e Forte, os grupos MR21 e Esperança Tricolor já haviam se retirado anteriormente. Agora foi a vez do Por Amor ao Fluminense e Flu 2050. Chega a um ponto final toda a união formalizada pelo presidente e o vice geral, Cacá Cardoso. Este, inclusive, fez críticas ao mandatário.
– No regime presidencialista, quem tem a caneta tem tudo. Mesmo com cadeiras no Conselho Diretor e composição grande do Conselho Deliberativo, não conseguimos atuar do jeito que pretendíamos quando da coalizão. Quando olho para trás eu fico com impressão que podíamos ter feito mais. Em muitos momentos a decisão que pesou foi a decisão isolada do presidente – disse Cacá na reunião.
As discordâncias dos ex-correligionários dizem respeito a decisões no comando do futebol. Há a reclamação que a gestão não foi compartilhada como prometido no início da campanha.
Fora Cacá Cardoso, o Flu Unido e Forte conta com outros quatro vice-presidentes no clube (Diogo Bueno, Idel Halfen, Miguel Pachá e Sandor Hagen). Além disso, detém a presidência do Conselho Deliberativo. Sem tal coalizão, a gestão Pedro Abad fica enfraquecida, tendo apenas o apoio do Flusócio, grupo do qual faz parte, FluBase e o grupo de Esportes Olímpicos.