Foto: Lucas Merçon - FFC)

Oi, pessoal.

 
 
 

“Trezentos espartanos” encurralados no campo defensivo ou onze patinhos-feios bombardeados pelos “possantes” Flamengo e Botafogo?

Não importa! Lá estavam eles erguendo uma Taça e nos dando alegrias de eliminar “o Barcelona” do país e golear o Botafogo, soltando o mesmo grito da TG de 2017: “É campeão!”

Não, não precisa atuar como um micróbio para vencer como um Fluminense. Mas Abel acha que sim. Eu, “zinha” acho que não. Simples, não é? (Risos).

Não importa! A nossa alegria deve ser vivida nesses dias como a merecemos.

E merecemos muito!

Aguentar quase uma década de Flusócio e ver o time atuar como um Frankenstein porque nosso treinador, carismático e “malandro” (no melhor sentido), vê seu jogador como um patinho mais feio do que os adversários… não é qualquer torcida que suporta. Boa parte dela até aceita.

Uma coisa é certa: nada mais legal e divertido que o torcedor de futebol, ainda mais o carioca (com todo respeito aos demais estados).

“Ontem”, os patinhos feios que jogam no Fluminense eram um “lixo” e Abel, “um mágico”, um David Copperfield.

“Hoje”, os patinhos feios são nossos xodós. Têm que ser mesmo! Têm que ser, ao menos, tão valorizados como o “Ultraman”, Abel.

Porque são eles que aguentam correr 90 minutos atrás da bola, do adversário, tendo que, se a recuperar, sair em disparate, acertar o penúltimo e último passes, esperando que o lateral ou o volante de apoio finalizem como um atacante de origem. É ser espartano!

Abel escolhe um esquema que dá a posse de bola e espaço livre para o oponente iniciar a construção do jogo.

Abel acha que Renato Chaves e Gum são dois zagueiros que fortalecem ao invés de atrapalharem ou enfraquecerem o setor defensivo. Eu, “zinha”, não acho.

Quem joga tendo que correr atrás da bola o tempo todo precisa de pernas, pulmões, músculos de gigantes, e nossos jogadores foram heroicos nessa Taça Rio.

Meus patinhos feios… volto a afirmar que, embora não tenhamos o elenco de 2017 – que era de vaga para Libertadores e quase foi rebaixado pelo “mágico” e “Ultraman” – nosso time atual, individualmente, não fica a dever a metade dos times da Série A de 2018.

Por isso, atuar como um micróbio pode até ter funcionado quando jogávamos pelo empate e o nosso arqueiro Júlio César, como um Otaviano, operou milagres.

O que ainda me preocupa é que mesmo jogando numa retranca da pesada e ridícula, pois desnecessária, ainda vemos a nossa defesa com buracos, dando espaços, até com 3 zagueiros, 2 laterais e 3 volantes como em quase todo 2° tempo contra o “possante” Botafogo.

É fundamental aproveitar o momento de paz e motivação para Abel trabalhar uma variação sem Renato Chaves (o zagueiro que eu tiraria), escolhendo ou um meio-campista de passe vertical e bom apoio ou um atacante de origem.

Teremos retrancas como a do Avaí pela frente! Até mesmo já numa possível final de Carioca, sem vantagem do empate.

Mais ainda: para as pelejas principais do ano: BRASILEIRO e Sul-americana.

É para “ontem”,  o nosso comandante treinar o time com outra postura e posicionamento, para momentos que de precisaremos ser mais agressivos do que acovardados, com a bola para jogar, mais ofensivos que defensivos.

Aproveite esse bom momento e treine, mesmo não gostando de dar coletivos, o time para essa necessidade que, em jogos em casa num Brasileiro, especialmente, será frequente.

Os patinhos feios podem até não virar cisnes mas não devem nem podem atuar como Frankesteins.

O Fluminense não tem que se rebaixar tanto contra adversários que ou não são tão superiores ou são do mesmo nível ou até inferiores. Não! Eu, “zinha”, detesto ver meu Tricolor jogar assim.

Que venham mais alegrias. Porque merecemos. Todos, exceto a Flusócio.

Merecemos todos! Nós, os heróis da resistência da arquibancada por amor a qualquer Fluminense que estiver em campo!

ELES, os heróis da resistência do campo, os jogadores, entre cãibras e suor, sem a bola; e com ela precisam ser “The Flash” para criarem jogadas de gol e marcá-los.

Para virem mais alegrias dos meus patinhos-feios que não fiquemos acorrentados num sistema, postura e proposta de jogo de um Frankestein, a mais covarde do país, quando podemos e devemos vencer atuando, não como um micróbio, mas como UM FLUMINENSE! Simples mas sem covardia.

Avante, Fluzão!

E que venha o “ASCO”!

Toques rápidos

– Minhas reverências aos heróis dos heróis: Júlio César, Ibañez, Jádson e Sornoza. Por todo sacrifício, por diferentes razões, imito o gesto do Pedro, o “mártir” do ataque.

– E você, meu garoto?! Meu “patinho feio” que tanto apoiei e apoio! Heroico porque joga sozinho, isolado, entre três oponentes, que fica tão ansioso quando vem uma bola limpa que chuta de primeira. Ei, “Dom Pedro”, respira e tente dominar antes de bater de primeira. Você sabe.

– Por fim e importante: só Gum é maior do que o Botafogo. Imagine o Fluminense em relação aos outros ditos “grandes”, Flusócio!!! Acorde e o exalte, parando de rebaixá-lo moralmente e lapidá-lo financeiramente. Grata.