O São Paulo entrou com uma contestação na Justiça por conta da liminar do Fluminense para receber a metade do valor da compra de Diego Souza junto ao Sport. Isso porque o atacante foi adquirido pelo clube paulista por R$ 10 milhões e o Tricolor das Laranjeiras cobra R$ 5 milhões. O Flu detinha 50% dos direitos econômicos do jogador, mas o diretor esportivo da base, Marcelo Teixeira, enviou e-mail a seu empresário, Eduardo Uram, liberando, em nome do presidente Pedro Abad, a venda com o repasse de apenas R$ 1 milhão à agremiação das Laranjeiras.
Com a contestação, o São Paulo quer evitar de arcar com qualquer valor cobrado pelo Fluminense. Além disso, acusam o Tricolor de “voltar atrás” para faturar mais com a negociação. Por enquanto, os R$ 5 milhões precisarão ser depositados em juízo até o julgamento em definitivo do mérito na Justiça.
Veja alguns dos argumentos apresentados pelo São Paulo:
. Discordar da ação do Fluminense, alegando que realiza dezenas de transferências parecidas tanto nacional quanto internacionalmente.
. Ressaltar que o Fluminense estabeleceu um preço de R$ 1 milhão para seu percentual, de maneira “irrevogável e irretratável”, “em nome do presidente”, em e-mail assinado pelo dirigente Marcelo Teixeira e agora quer “voltar atrás” para se aproveitar de um valor econômico maior.
. Defender que Marcelo Teixeira, apesar de ser considerado diretor da base, é membro do “comitê de futebol profissional”
. E reforçar que o acolhimento dos pleitos do Fluminense “fere a moral do futebol brasileiro”, ao passo que aquele visa desobrigar a parte contratante ao que havia livremente acordado.
Confira trecho do documento protocolado pelo São Paulo na Justiça:
