Após o show da banda de rock Pearl Jam, o Maracanã, enfim, estará totalmente liberado para a prática de futebol e o Fluminense poderá utilizar o estádio sem maiores prejuízos. O clube deve começar a pagar nesta semana uma dívida que possui com o Consórcio.
Na segunda-feira, o jornalista João Marcelo Garcez, ex-blogueiro do NETFLU, havia publicado a informação de que o Tricolor poderia não atuar no “Maior do Mundo” caso não quitasse um débito com a concessionária, que, segundo o Jornal Extra, é de R$ 400 mil.
O Fluminense informou que a forma de pagamento, em parcelas, foi acordada na última semana. A primeira vence no fim desta semana.
A dívida se explica pela dificuldade de jogar no estádio sem prejuízo. Com fluxo de caixa deficitário, o Fluminense já não vem conseguindo arcar com todas as suas contas. Mas, no caso do Maracanã, além do aluguel de R$ 100 mil, há os altos custos de operação. Para piorar, a frequência do público é baixa.
Este ano, o clube já disputou duas partidas no local. Na primeira — o clássico contra o Botafogo, em janeiro —, o borderô apresentou déficit de R$ 145 mil para cada um. Na segunda — contra o Nova Iguaçu, há dez dias —, o Tricolor abriu apenas os setores inferiores, numa forma de reduzir os custos. A medida evitou prejuízo maior, mas não impediu que o jogo custasse R$ 297,5 mil aos cofres tricolores.