A aposta da diretoria do Fluminense em utilizar apenas os setores inferiores na volta do time ao Maracanã, domingo contra o Nova Iguaçu, funcionou em parte. O clube conseguiu diminuir os custos da operação no estádio. Porém, não evitou prejuízo. Agora, o cálculo fica em quantos pagantes precisam ir para o Tricolor ficar no azul em vez do vermelho.
O Fluminense reduziu em cerca de R$ 100 mil os custos no estádio com a nova formatação. Porém, a partida teve menos de quatro mil presentes (foram 3317 pagantes, 3.849 presentes e uma renda de R$ 110.125,00). Os gastos ficaram em R$ 407.652,93 e o consequente prejuízo em quase R$ 300 mil.
Pela estimativa tricolor, será necessário uma média de público entre 12 e 13 mil pagantes para que a utilização do Maracanã ao longo do ano seja superavitária. Sobre o jogo especificamente contra o Nova Iguaçu, Marcus Vinicius Freire, diretor executivo geral do Fluminense, alguns fatores contribuíram para a baixa frequência.
– Neste domingo também tivemos alguns fatores atípicos. Foi um horário ruim, estamos tentando negociar nossos horários. Porque se fosse às 17h com certeza o público seria melhor. Quanto mais tarde se sai de qualquer lugar do Rio de Janeiro hoje em dia é pior. A fase do time é boa. É também falta de grana do brasileiro mesmo. Há uma restrição financeira. Houve um Fla x Bota com menos de 10 mil recentemente… – avaliou o dirigente.
A ideia no Fluminense é utilizar os setores inferiores nas partidas de menor porte e colocar os superiores à disposição em clássicos e jogos decisivos contra times de outros estados.