Nome na polêmica barca anunciada no fim de 2017, Marquinho ainda gerará um outro custo para o Fluminense. Isso porque o clube ainda não pagou pela sua compra, acertada pelo ex-presidente Peter Siemsen em 14 de julho de 2016, junto à Udinese, da Itália. O apoiador teve 100% dos direitos econômicos adquiridos por 1 milhão de euros (R$ 4 milhões na cotação atual). O combinado era que o pagamento fosse feito em 2017. Em dificuldades financeiras, o atual mandatário Pedro Abad não cumpriu o acordo. Após os italianos acionarem a Fifa, a entidade deu ao Tricolor até o fim do mês para quitar a dívida agora de 1,3 milhão de euros (R$ 5,2 milhões), pela correção dos juros.
O Fluminense tentou um acordo com a Udinese e ofereceu ceder ao clube italiano o que teria a receber numa eventual futura venda de Richarlison pelo Watford, da Inglaterra (o Flu tem direito a 10% da diferença entre o que os ingleses pagaram pelo atacante e pelo quanto irão vender). Tal proposta foi recusada pela agremiação de Udine.
Caso o Fluminense não cumpra com o prazo estabelecido pela Fifa, a entidade estudará quais sanções irá impor ao clube das Laranjeiras. No Tricolor, ainda há a esperança de um acordo com a Udinese.