Foto: Nelson Perez - FFC

Conforme noticiado pelo “O Globo”, o Fluminense Samorin pode ser descontinuado ao fim desta temporada, em maio. O site “Globo Esporte” deu mais alguns detalhes a respeito da crise que pode encerrar o projeto tricolor na Europa.

Entusiasta da filial na Europa, o gerente esportivo da base Marcelo Teixeira está desanimado com a pressão sofrida. Pedro Abad também é a favor da continuidade, mas também se preocupa com as cobranças internas. Além disso, por conta das dificuldades financeiras, já estão ocorrendo atrasos de salários na filial eslovaca, o que causa irritação. Na Europa, o costume é de receber sempre em dia. O técnico finlandês Mika Lönnström pediu demissão após pouco mais de um ano no clube.

 
 
 

No último mês os vencimentos foram pagos com seis dias de atraso. Anteriormente já chegou a demorar 20 dias além da data limite.

Diretor esportivo do Flu Samorin, Marco Manso veio ao Rio de Janeiro para se reunir com Abad, Teixeira e mais algumas pessoas para tratar o assunto. Houve um encontro na noite de segunda.

Caso opte por encerrar o projeto, o Fluminense não paga multa. O contrato é de dez anos, mas o Tricolor tem a possibilidade de acabar com a parceria ao fim de cada temporada, desde que informe a decisão com antecedência.

O Fluminense desembolsa aproximadamente 60 mil euros (cerca de R$ 240 mil na cotação atual) por mês com a filial na Eslováquia. Por mais que não se possa contratar um jogador de ponta com tal valor, já seria um reforço de nível médio para o time profissional. Algo que também gera questionamentos internos.