Rodolfo terá a maior oportunidade da vida desde que sua trajetória no futebol foi interrompida quando tinha apenas 21 anos. Em 2012, foi flagrado no exame antidoping por uso de cocaína. Suspenso preventivamente por 30 dias em um primeiro momento, levou o gancho máximo de dois anos em julgamento do STJD. Seis anos depois, enverga a camisa do Fluminense, um gigante do futebol brasileiro, após destaque no modesto Oeste, do interior paulista.
O goleiro, hoje com 26 anos, confessou que usava drogas desde os 15. No começo, com menor frequência; depois, quase diariamente. No período, além do Atlético-PR, ele teve passagem por Paraná e Internacional.
Para se curar, ficou três meses em uma clínica de reabilitação e, em seguida, mais um mês alojado no centro de treinamentos do Furacão. O clube, aliás, deu apoio crucial ao goleiro durante a recuperação.
– Foi o pior período da minha vida. Ali, achei que a minha carreira tinha acabado (…). A maioria das pessoas diz que foi um azar eu ter caído no antidoping, mas eu penso que foi muita sorte. Se eu tivesse o azar de não ter sido flagrado, estaria bebendo e usando drogas até hoje, e minha vida estaria de ponta-cabeça – disse Rodolfo, em depoimento à Rádio ESPN, em 2015.