Enquanto o Fluminense sofre com as dívidas e penhoras da Procuradoria Geral de Fazenda, o Flamengo, seu maior rival, embora negue, recebe alguns privilégios. A influência política do clube da Gávea facilitou as conversas com o órgão, que não mais penhorou valores referentes a novos contratos de patrocínio, ao contrário do atual campeão brasileiro.
– Não foi uma negociação fácil. Foi muito dura pois o Flamengo tem um histórico de não pagar. Exigiram o pagamento da divida de R$ 40 milhões à vista para sentarmos na mesa. Não acredito que alguém que exija isso dê algum privilégio. Só depois fomos negociar. Demos todos os contratos que temos a receber como garantia. Foram exigências pesadas – se defende o vice de finanças do Fla, Rodrigo Tostes.
O Fluminense argumenta que tem intenção de quitar seus débitos, mas não vê a mesma boa vontade da Procuradoria para uma facilitação no pagamento. O clube já teria pago mais de R$ 40 milhões em impostos correntes e atrasados desde 2011.