Gum e Sornoza são integrantes da nova espinha dorsal (Foto: Lucas Merçon - FFC)

Nos times de futebol, a espinha dorsal é composta do goleiro, zagueiro, meio-campista e centroavante. O Fluminense perdeu quatro jogadores que compuseram a base do time de 2017 e terá de se reinventar para ser mais competitivo do que no ano passado, meta do técnico Abel Braga.

Saíram Diego Cavalieri, Henrique, Gustavo Scarpa e Henrique Dourado, embora ainda treine com o grupo, não joga mais pelo Tricolor. Sem contar outras peças importantes, como o volante Wendel, que foi vendido ao Sporting-POR, e Wellington Silva, emprestado ao Inter. Em seus lugares, os novos integrantes da espinha são Júlio César, Gum, Sornoza e Pedro.

 
 
 

Na estreia oficial na temporada, contra o Botafogo, Júlio César, pouco exigido, não comprometeu. Jogando no centro no novo esquema com três zagueiros, Gum fez exibição melhor que no Torneio da Flórida. Mesmo assim, ainda parece sentir a falta de ritmo devido à pouca quantidade de jogos que fez em 2017.

Sem Scarpa e com o novo esquema 3-5-2, a responsabilidade na criação das jogadas recai toda em Sornoza. O equatoriano se mostrou um pouco tímido na hora de chamar o jogo, algo que pode ir ganhando ao se acostumar com o protagonismo no novo esquema. No 1º tempo, ficou sobrecarregado na armação com as poucas subidas dos laterais. Subiu de produção quando Gilberto e Marlon se soltaram na segunda etapa.

Pedro teve bons momentos, principalmente na etapa inicial, quando quase pegou de surpresa a defesa do Botafogo em uma finalização de calcanhar e em outro chute que passou raspando. Ganhando sequência e experiência, tende a crescer.