Fora o problema jurídico, a ação de Gustavo Scarpa na Justiça causou grande mal estar internamente no Fluminense. Isso porque a diretoria já desconfiava no fim do ano passado que o apoiador poderia tomar o caminho legal para tentar uma rescisão com o clube e, mesmo assim, demorou a agir para evitar o episódio.

O entendimento era de que não se poderia escolher apenas um para quitar as dívidas, pois, com muitos insatisfeitos, isso poderia gerar a ira dos demais jogadores. No entanto, Gustavo Scarpa tem a carreira gerenciada pela OTB, empresa famosa por orientar seus clientes a tomar esta atitude.

 
 
 

Precisou o jogador sumir para a diretoria correr e efetuar o pagamento de sua dívida total. Mas aí já era tarde. Como o meia já havia entrado com ação no dia 22 de dezembro de 2017, a lei diz que a quitação da dívida após o ingresso na Justiça não descaracteriza a mora.

E a “cereja no bolo” veio com o temor de dezembro se confirmando agora. O restante do grupo não gostou nada de saber que Scarpa já havia recebido e eles não. Se a insatisfação ainda tivesse vindo junto à garantia da manutenção do camisa 10, era uma coisa. Já sem ela, torna-se pior ainda.