Foto: Mailson Santana - FFC

Maranhão, Artur, Wellington Silva (lateral), Marquinho, Robert, Higor Leite, Henrique e Diego Cavalieri. Esses oito jogadores não fazem mais parte dos planos do Fluminense e foram comunicados que não precisariam se reapresentar no início de janeiro, no CT Pedro Antonio. Os nomes que integram a barca tricolor foram definidos cerca de 10 dias atrás e só houve a comunicação final com as chegadas de Paulo Autuori e Fabiano Camargo para o departamento de futebol. O portal Uol narrou a cronologia dos fatos, que culminaram com as saídas dos atletas.

Na última terça-feira, Bueno e outros vice-presidentes se reuniram com o presidente Pedro Abad para colocar o plano em curso. No dia seguinte, o Comitê Gestor apenas executou o que já vinha sendo desenhado há meses e que só tardou por conta conta das ausências de um vice de futebol e de um diretor esportivo, cargos posteriormente ocupados por Fabiano Camargo e Paulo Autuori. Com os postos enfim ocupados, o Flu acelerou as medidas traçadas há meses.

 
 
 

O encontro derradeiro antes do anúncio teve a presença do presidente Abad, do CEO Marcus Vinicius Freire, de Autuori, Camargo e do gerente Marcelo Teixeira, este incumbido de dar a notícia aos jogadores. Com dificuldade para localizar Marquinho, Marcelo Penha, assessor da presidência, foi chamado para ajudar a achar o meia.

Antes de definir quem deixaria o clube, os responsáveis pegaram a calculadora e passaram a definir os eleitos, cujos nomes passaram pelo crivo do técnico Abel Braga, representado na reunião final pelo novo diretor esportivo. Altos salários e baixo desempenho estavam na mira do grupo, que estima que conseguirá economizar algo na casa dos R$ 20 milhões por ano com o corte.

Além dos nomes supracitados, também participaram da decisão Miguel Pachá, vice-presidente de Interesses Legais do Flu, que analisou as questões jurídicas envolvidas nesta ação e deu o aval para a operação.

As dispensas já foram feitas, mas as negociações começarão a partir da primeira semana de janeiro. O Fluminense monta uma operação para quitar tudo até março, mas tentará acordos amigáveis com os oito jogadores, o que é bem improvável.