O Fluminense teve um início de ano promissor e, gradativamente, foi caindo de produção até acabar a temporada sem títulos e com alívio por escapar da ameaça de rebaixamento. Ao olhar para trás, Abel Braga analisa o 2017 do Tricolor, lembrando o bom momento com todos à disposição e a derrocada quando perdeu peças. O técnico reconhece a dificuldade de se manter o alto nível com uma equipe muito jovem.
– Quando eu passei a ter o Wellington de um lado e o Richarlison do outro foi quando minha equipe empolgou mais. E, daqui a pouco, deixei de ter um e outro. Um ia ser vendido, chegou lá, não foi e aquilo criou uma frustração, uma dor psicológica enorme. Depois eu perco o Richarlison. Daqui a pouco, não tenho o Sornoza, o Scarpa e o Douglas. Tivemos quatro vezes para ganhar e dar um salto. Aí nos perdemos. As características mudaram completamente. Nesse momento de transição e para competição mais complicada. Foi quando mais nós tivemos que usar os garotos. E garoto é assim. Ele vai oscilar – explicou.