O Fluminense, por anos, teve o forte aporte financeiro da Unimed. A antiga patrocinadora master monopolizava todos os espaços da camisa. Agora, em dificuldades, a diretoria vai se adaptando à realidade. Antes, quando teve de ir ao mercado, pediu valores fora da realidade e não teve sucesso. Por exemplo. Recusou no início do ano uma proposta da Caixa Econômica de R$ 11 milhões por considerar baixa. Atualmente, já há conversas com três potenciais interessados para a próxima temporada.
Com os pés mais no chão, conseguiu mais simpatia dos anunciantes. Foram feitos acordos pontuais e dentro de uma “tabela”. Exceto pelo fabricante de colhcões Euro, todos os contratos celebrados no decorrer desta temporada acabaram rendendo algum dinheiro aos cofres do clube. A prática foi considerada positiva pelos dirigentes e o Fluminense entrará 2018 com três espaços do uniforme preenchidos e boa oportunidade de conseguir um patrocinador master.
Já existem conversas com três potenciais interessadas em ocupar o espaço mais nobre no uniforme do Flu, já vendo um clube com tom mais adequado à realidade. A Caixa Econômica, por exemplo, entende que um investimento no Tricolor como master renderia algo em torno de R$ 10 milhões. A medição é feita levando em consideração tamanho da torcida, exposição e engajamento em redes sociais, dentre outros fatores.