Oi, pessoal!
Como um comentarista ou setorista do Fluminense, Abel nos informou que o time tem dificuldades de virar os jogos. Citou a derrota para o Vasco, lembrando que o Fluminense dominava o jogo até o adversário marcar: -“Não sei se é coincidência”, completou.
Nosso querido Abel que passou, em 2017, pela pior dor que a vida pode nos dar, a perda de um filho, perdeu-se…
Nosso treinador já tem história para saber que no futebol não há coincidências. Embora diga que seus times nunca jogam por “uma bola”, na prática, nós temos visto o oposto.
Abel não explicou porque seu time “dominava o jogo” contra o Vasco e nem assim abriu o placar. Então, vamos falar o porquê de não termos virado contra “um time do tamanho do Bahia”.
E o que deve ser feito para virarmos quarta-feira e vencermos os “FlaxFlus do Brasileirão” para nos livrarmos do vexame, da vergonha e da dor de um rebaixamento?
Abel modificou a postura do time. Muito porque perdeu, em sequência, por meses, seus três melhores jogadores: Scarpa (o pulmão), Sornoza (o talento) e Wellington (o drible que fura retranca).
Também perdeu as forças do Richarlison e Douglas. Mas em compensação, ganhou Wendel e as sobriedades defensivas de Reginaldo, Richard e Marlon, além do atacante Robinho (que já se contundiu com uma fissura no pé) – então destaque do Figueirense, mas reserva de Marcos Júnior, talvez por este ter “melhor fisiologia”.
Tudo bem, eu sei, ainda tivemos as quedas técnicas brutais de Lucas e Orejuela. É só barrar Lucas, pôr Norton para dar melhor recomposição e quanto a Orejuela, ele já barrou.
Mas nos outros times que estão a nossa frente na tabela, problemas parecidos e até piores não ocorreram?
Abel não tira leite de pedra. Nem seu elenco é pedra, comparado aos elencos de Botafogo, Santos, Vasco, Atlético-PR, clubes que disputam vagas na Libertadores.
O fato é que Abelão acreditou que tira leite de pedra…
Resultado: ficamos sem meio-campo (é o 9-0-1), perdemos o domínio da partida se estamos à frente no placar porque recuamos e, quando levamos o primeiro gol e o adversário se fecha, a criação recai sobre carregadores de bola e atacantes de contra-ataques, como Marcos Jr., facilitando a marcação adversária.
Para voltar, sem desculpismos populistas nem culpa pelos erros, Abel precisa esquecer tudo que ficou para trás.
Deve, como a função lhe exige, reencaixar o time, o tornando mais agressivo e equilibrado: cinco jogadores defensivos e cinco ofensivos com todos marcando em seu espaço do campo.
Acredito nessa virada. Até porque entraremos em campo já perdendo de 1×0 para o Flamengo.
Para termos chances de eliminarmos o rival e afastarmos de vez (e logo!) a possibilidade de cairmos nas labaredas do inferno, mudaria o posicionamento e a postura e iria à frente da primeira linha defensiva com: Richard, Wendel e Scarpa (centralizado), Welington Silva (pela direita) e Sornoza (pela esquerda mais próxima do ataque).
Vamos, Abel! Vamos sair dessa zona de conforto por ser ídolo do Fluminense e abdicar dos desculpismos quando seu medo tem prevalecido.
Olhe o Levir: terceiro lugar com um time razoável, foi demitido porque a torcida do Santos não admitiu time acovardado nem ladainhas porque nenhuma delas justifica.
Abel vem fazendo o mesmo. No Internacional, não colariam 2 vitórias em 11 jogos, 9 vitórias em 31 partidas.
Chega, Abel! RESPEITE O TAMANHO DO FLUMINENSE TAMBÉM.
Fraternalmente, ST.