O presidente tricolor, Pedro Abad, deu sua versão da saída de Fernando Veiga da vice-presidência de futebol do Fluminense. O mandatário diz ser amigo pessoal do ex-dirigente, fala que confia nele, mas que era necessária a exoneração. Abad negou pressões políticas para afastar Veiga.
– Para mim foi um dia especialmente muito triste. O Fernando é um cara, realmente, que gosto demais. Fiquei muito triste e disse isso a ele. Apesar de todas as dificuldades que tivemos até agora, aquele foi o pior dia da gestão até aqui. Infelizmente, fui obrigado a perder um dos maiores colaboradores, um dos caras que eu mais confiava e continuo confiando. A questão não é faltar com a verdade, mas como isso repercute nas pessoas e partes no que foi dito. Não vou entrar muito em detalhes, mas para deixar claro que ele não saiu por pressão política de ninguém. Quem manda no Fluminense sou eu, quem toma as decisões sou eu. Posso escutar pessoas, mas não tomo decisões baseadas em pressões políticas. Eu escuto todo mundo, mas quem toma a decisão sou eu e nunca nenhum grupo político ou pessoa para me dizer para tirar o Fernando, que é uma pessoa do meu convívio. Foram circunstâncias que tornaram impossível que ele continuasse. Não diria que ele foi demitido. Era necessário que ele saísse. Estava num grupo de amigos e falou (no grupo de Whatsapp). Até convidei o Fernando para retornar à diretoria de futebol amador, pois foi diretor de Xerém muito tempo. É uma pessoa que detém um conhecimento de futebol inacreditável. O que ele entende de base é uma enormidade. O Fluminense precisa do Fernando, precisa mesmo, e espero que um dia volte para o Fluminense, porque tem muito a contribuir. Nesse momento, no futebol profissional, não dava.