Em busca da profissionalização de todos os departamentos do clube, o Fluminense anunciou há alguns meses o nome de Marcus Vinícius Freire como novo diretor executivo geral do clube. Em entrevista à Rádio Brasil, ele destacou que não foi pego de surpresa pela situação financeira do clube em nenhum momento e que sabia o tamanho do desafio que iria encarar.
– Sim (sabia sobre os problemas financeiros antes de assumir o cargo), porque o presidente Abad tem a formação parecida com a minha. Ele estudou no IME (Instituto Militar de Engenharia), é auditor da Receita Federal e quando me chamou para conversar, lembrando que eu não conhecia nada do presidente e nem dos grupos políticos do Fluminense, eu fui indicado por um head hunter, aliás não só eu, foram dois ou três candidatos para a vaga de CEO do Fluminense. Quando ele fez a primeira reunião comigo, jogou completamente aberto. Ele mostrou exatamente qual era o estado das finanças do clube, qual era o tamanho do desafio para essa transição para o modelo profissional e eu aceitei. Não foi simples aceitar, não foi simples o que ele me mostrou, mas eu tenho uma história no Fluminense. Lembrando que eu sou gaúcho de Bento Gonçalves, mas vim morar no Rio aos seis anos, meu pai é militar. Flu foi o primeiro clube que me recebeu no Rio, cheguei a treinar basquete no Fluminense. Foi o primeiro clube social que me recebeu na vida, sem ser militar. O Fluminense pra mim foi muito importante e a transparência do presidente Pedro Abad fez muita diferença na minha confirmação nessa posição.